quarta-feira, 31 de março de 2010

Pará terá a primeira fábrica de chocolates da Amazônia

Medicilândia, município localizado na região da Transamazônica, comportará a primeira fábrica de chocolate da Amazônia. O empreendimento já construído será agora equipado para funcionar a partir de setembro próximo deste ano. Em equipamentos serão investidos R$ 1 milhão, via convênio celebrado entre a Secretaria de Agricultura do Estado (Sagri) e a Fundação Viver Produzir Preservar (FVPP), proponente do projeto.
Os recursos são provenientes do Fundo de Amparo à Cacauicultura (Funcacau). A agroindústria tem capacidade para processar até 100 quilos de amêndoas por hora.
Responsável por 70% da produção de cacau do Brasil, a Transamazônica produz uma das melhores matérias prima do mundo com o melhor ponto de fusão para a fabricação do chocolate. Devido a excelência do produto, o cacau da região já conquistou o mercado internacional, especialmente pela modalidade produzida de forma ecologicamente correta.
A amêndoa orgânica da Transamazônica serve aos paladares requintados do mercado europeu, uma fábrica de chocolates da Áustria processa o produto e transforma em chocolates finos.
No Brasil um dos principais importadores do cacau orgânico é a empresa de cosméticos Natura. A comercialização começou ainda em 2008 quando foram vendidas as primeiras 50 toneladas de amêndoas. Neste no a expectativa de exportação tanto para o mercado nacional quanto para o internacional deve chegar a 80 toneladas.
Produtividade - O Pará, segundo maior produtor brasileiro de cacau, perdendo apenas para a Bahia, busca em cinco anos atingir o primeiro lugar no ranking nacional. Em 2009 a produção do estado chegou a 56 mil toneladas, um crescimento de 20% nos últimos três anos.
Com uma área plantada de 69 mil hectares o Pará expande a lavoura anualmente com o plantio de 10 mil novas hectares. Em todo o estado onze mil famílias estão envolvidas na atividade cacaueira, sete mil só na Transamazônica.
Darcírio Wronski é presidente da Associação de Produtores de Orgânicos da Transamazônica. Recém chegado de um intercâmbio na Alemanha ele conta que se sentiu maravilhado de ver o cacau produzido na propriedade dele em Medicilandia,- uma das primeiras certificadas pelo mercado internacional - se transformar em um requintado chocolate." Produzimos aqui um dos melhores produtos para a industria chocolateira do mundo", garantiu o cacauicultor.

Agência Pará

segunda-feira, 29 de março de 2010

‘O caso Isabella não acaba aí’, diz advogado do casal Nardoni

Após cinco dias de embate entre o promotor Francisco Cembranelli e o advogado de defesa Roberto Podval, o casal Nardoni foi condenado pelo júri. Para Podval, no entanto, o caso Isabella está longe do fim. “Acabou o júri. Acabou o grande circo que a população buscava. Eu tenho esperança agora que começa o prazo em uma etapa técnica, em uma fase racional. Eu peço que a população respeite essa família tão sofrida, deixe que pelo menos a família continue a vida dentro de um mínimo de respeito”, diz. "Na minha visão, a gente ainda não sabe o que aconteceu, na minha visão talvez a gente nunca venha saber o que tenha acontecido."
Já o promotor Francisco Cembranelli diz que não acredita que o recurso, feito logo após o resultado pelo defensor, vá culminar na anulação do júri. “Não terá sucesso nenhum esse tipo de recurso. A lei diz que um julgamento só pode ser anulado pela instância superior, pelo mérito, se a decisão do júri for absurdamente contrária à prova dos autos.”

Não é só nesse ponto que os dois discordam. Veja a seguir:
Acusação x defesa
Francisco Cembranelli: “Eu não acredito que houve nenhuma perda e a vitória alcançada se deu em razão da qualidade do trabalho feito. Houve um esforço muito grande de profissionais competentes para apresentar o resultado ao conselho de sentença.”
Roberto Podval: “Por um lado o doutor Cembranelli brigava e utilizava da força da modernidade, da força da perícia. E por outro lado, ele utilizava um discurso de lombroso. Lombroso é aquele que dizia que o homem com a cabeça grande é criminoso. Não havia provas contra eles, a perícia errou. A perícia fala em esganadura, mas a perícia não chega em quem teria esganado aquela criança.”

Reação popular
Francisco Cembranelli: “Eu entendo que o julgamento foi de alto nível e deveria ser mantido até do lado de fora, claro que as pessoas ficam curiosas, poderiam estar na frente do fórum fazendo as tais vigílias, mas eu sempre pedi que houvesse calma por parte da população.”
Roberto Podval: “É assustador, é assustador. Nós íamos a um julgamento e eu não poderia entrar pela porta da frente. Para chegar ao fórum, eu tinha de ir cada dia com um carro diferente para não saberem que era eu. Tinha que ter reforço policial para me acompanhar. Eu não podia sair para almoçar, porque o dia que eu saí, eu apanhei.”

Os jurados
Francisco Cembranelli: “Os jurados todos chegaram com uma ideia e isso foi muito divulgado e era impossível que alguém não soubesse do caso Isabella, mas, no momento em que os jurados foram sorteados, eles ficaram absolutamente confinados e eles estavam bem preparados, sabiam da importância da missão.”
Roberto Podval: “Os jurados são membros da própria sociedade. A sociedade está contaminada, não é possível que eles não estivessem.”

O que levou à condenação
Francisco Cembranelli: “Um conjunto de provas bem produzido e exposto. Felizmente eu tive o equilíbrio e o bom senso de fazer uma acusação respeitosa, mas firme, eficiente e que pudesse ser compreendida pelo conselho de sentença.”
Roberto Podval: “A opinião pública, o que foi construído durante esses dois anos e que era impossível ser desconstruído em cinco dias. Tudo que está provado nos exames técnicos, eu vou partir da premissa que é verdade. Aí eu pergunto: a prova técnica chega à autoria do delito? E a verdade é não.”

A sentença
Francisco Cembranelli: “Eu não discuto muito pena, o juiz tem seus critérios, se eventualmente houver um recurso da defesa questionando a quantidade, isso vai ser apreciado por câmaras criminas com competências, com conhecimentos técnicos profundos.”
Roberto Podval: “A pena representa o clamor que o juiz também sentia todo dia que ele entrava no fórum. Foi justa? Se você levar em consideração a pena proporcional ao clamor popular, foi. E foi essa porque não tinha pena de morte, se não, iriam condená-los à morte. Se ela foi justa dentro do enredo do caso, é difícil adequá-la ao caso, porque a gente não tinha a verdade do que aconteceu.”

segunda-feira, 1 de março de 2010

Número de mortos em terremoto e tsunamis no Chile sobe para 723



O número de mortos pelo terremoto e pelos tsunamis da madrugada de sábado no Chile subiu de 711 para 723, segundo o Escritório Nacional de Emergência do país. A maioria dos mortos, 544, está na região de Maule.

Também há 19 desaparecidos. Ainda não há notícias sobre brasileiros entre as vítimas.

Atingido por vários tremores secundários na casa da magnitude 5, o Chile tentava nesta segunda se recuperar após o tremor, que destruiu ou isolou povoados inteiros e obrigou o governo a colocar militares nas ruas para combater os saques. O governo do país recuou da posição inicial e apelou à ONU por ajuda internacional.

G1

Presidente da FIETO recebe empresários chineses e americanos em Canaã dos Carajás




O executivo chinês Richard Chang, e o norte americano Bill Fielding, ex-presidente do Conselho da Associação Americana de Carnes, foram recebidos nesta quinta-feira,25, pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO),Roberto Pires. O primeiro é empresário do ramo de semi condutores e pretende oferecer atrações de investimentos e introduzir em alguns estados brasileiros, dentre eles o Tocantins, a lâmpada a led, de alto poder de iluminação, baixo consumo e longa durabilidade, podendo chegar a 30 anos, ou 50 mil horas. Além de ser melhor para o bolso do consumidor essa opção se mostra uma saída para poupar os recursos naturais do planeta, pois é reciclável e não contém substâncias que agridem o meio ambiente.

“Viemos aqui conhecer o potencial da região, os incentivos e a localização para que tenhamos uma dimensão exata do que poderá ser feito”, afirmou Chang. O executivo disse ainda que também tem interesse em investir na área de energia solar. Segundo ele, hoje já existe no mercado mundial placas de segunda geração, com custo inferior e maior capacidade de geração de energia. E mais: esse modelo não precisa mais ser colocado no teto, podendo ser incorporado em fachadas de casas e prédios. “Trata-se de um circuito impresso e colado nos vidros”, acrescentou, destacando que leva do Tocantins uma boa impressão, e com apoio do governo estadual e da FIETO acredita que podem surgir grandes negócios.

Já o empresário americano Bill Fielding veio ao estado conhecer in loco o rebanho bovino, como ele é criado, qual o tipo pastagem, condições sanitárias e etc. Há tempo ele vem buscando identificar no Brasil um meio que possa multiplicar as tecnologias já produzidas no estado do Texas.

“Ele é o maior executivo de duas grandes empresas de criação de bovinos nos Estados Unidos e de uma indústria”, destacou Júlio Resende, empresário do agronegócio e responsável pela visita do americano, salientando que a escolha pelo carne tocantinense se deu por conta do conceito de produção de gado com sustentabilidade, ou seja, um animal que recebe bons tratos, que não tem na sua alimentação nenhum resíduo que prejudique a alimentação humana, com respeito social e ambiental. “O objetivo nosso é vender nossa carne in natura, trabalhar para que essas políticas sejam implementadas, uma vez que há interesse efetivo dos empresários americanos em adquirir o nosso produto. Por isso estamos mostrando a forma como o animal é criado, as fazendas que trabalham com alta tecnologia e fazendo algumas visitações técnicas. Isso é de suma importância para a economia do Tocantins e do Brasil”, frisou Resende.

Para o presidente da FIETO, empresário Roberto Pires, a visita dos executivos é reflexo do processo de industrialização do estado que começa efetivamente a deslanchar. “Assim como o governador Carlos Henrique Gaguim fez, colocando o governo à disposição, nós também estamos dando todo o apoio necessário para que os negócios sejam concretizados”, disse Roberto Pires. Segundo ele, o agronegócio ainda é a principal base da economia do estado, mas já está limitado, por isso é preciso investir pesado na indústria.

Agora tô On line

Ana Júlia em Parauapebas: uma festa dos amigos petistas para a governadora petista

Ana Júlia, candidata à reeleição, esteve em Parauapebas.
Chegou com um certo atraso. Normal, ela é mulher e isso acontece com todas!
Encontrou amigos de velha data, abraçou correligionários, confundiu, em seu discurso já conhecido, que só fala das obras que o PSDB não fez ( e que ela promete fazer se o povo lhe conceder mais 4 anos de mamata) o vereador Wolner ( que é do PSDC mas se elegeu graças às babas do governo petista ) com o padre da cidade.
Bateu papo com uns e outros, viu a burguesa platéia, que escutava o seu discurso vestida em caras grifes e com carrões importados estacionados na rua A, devidamente fechada pelo DMTT, atenta. Escutou aplausos até quando suspirava. Uma verdadeira festa.
Finalmente inaugurou o UCI Neo Natal – Unidade de Cuidados Intermediários - que confesso, nunca havia ouvido falar que existia. Foi jantar com os “amigos” no Atrium Hotel, o mais “chic” da cidade. Uns poucos convidados, só o pessoal que realmente vota, aqueles que realmente sofrem para conseguir o seu sustento.
Os “ratos” comendo do melhor, enquanto o povo aguarda pelas migalhas.
Quem passou pela PA-275, ontem à noite, comentava hoje que o negócio lá estava a maior muvuca. Era coisa de primeiro mundo. Placas de sinalização colocadas às pressas, igarapés recebendo placas com nomes, operação “tapa buracos” no meio da noite, pinta aqui, sinaliza ali. Uma verdadeira loucura.
A reunião com as tendências, que acontecia em meio à muvuca na PA, não deu em nada. Mandaram um cidadão pra escutar quem queria ouvir. Coisa de quem não quer acordo. O interlocutor foi convidado a voltar ao seu lugar e a reunião foi encerrada.
O responsável pelo cerimonial, não se sabe o motivo, não convidou o prefeito de Curionópolis, amigo íntimo, e bota “íntimo” nisso, da governadora. Uma desfeita.
As más línguas já estão dizendo que, pela indelicadeza, na segunda-feira, Chamonzinho irá solicitar o retorno de dois berços térmicos, requisitados em 2006 ou 2007, não sei ao certo, pelo HMP junto à secretaria de saúde de Curionópolis e que foram coadjuvantes na festa, mas que pertencem àquele município e até hoje não foram devolvidos. Caso aconteça, será um desfalque para a recém-inaugurada UCI.
Já vai começar mal a UCI. Que pena!

Ana seguiu no sábado a sua maratona pelo, esquecido, e agora lembrado, sul do Pará. Foi à Redenção.Será que foi de carro?


Blog do Zé Dudú